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as mídias sociais e as plataformas digitais auxiliando a resistência cultural no contexto pandêmico.
Palavras-chave:
Pandemia, Mídias Sociais, Plataformas digitais, CulturaResumo
O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI) realiza as suas atividades no IFF campus Campos Centro desde o ano de 2013. No contexto pandêmico, as suas atividades tiveram que ser adaptadas para o mundo virtual e, assim, as plataformas digitais (Google Meet) e as mídias sociais (Instagram) tornaram-se as principais ferramentas para a continuidade das suas ações. A comunicação objetiva apresentar as ações desenvolvidas a partir da criação do perfil “@NEABI_IFFCENTRO” no Instagram. Através dos posts e, o Núcleo buscou transmitir ao público reflexões sobre contextos culturais afro-brasileiros, tais como: “A importância do samba na cultura brasileira” evidenciando a importância do gênero musical como um patrimônio imaterial da sociedade brasileira e o “Rap: uma cultura de resistência”, explicitando como foi a formação do rap e a materialização de sua resistência cultural, além de retratar as narrativas indígenas com posts que desmistificam discursos preconceituosos sobre a comunidade indígena através de explicações acadêmicas. As ações também se estenderam ao Grupo de Estudos NEABI, realizado pelo Google Meet, com a finalidade de discutir textos com temáticas como ações afirmativas, racismo estrutural, coletivos negros e interseccionalidade. Para a realização das atividades, foram utilizadas referências bibliográficas, sites e artigos como apoio teórico para a construção das temáticas abordadas nos posts e nos grupos de estudos, além dos aplicativos de edição que auxiliam na criação dos posts. Os resultados foram significativos, visto que ao longo dos posts e das, as interações nas publicações possibilitaram observar que os conteúdos abordados alcançaram a comunidade externa, possibilitando a democratização do acesso ao conhecimento acadêmico. Portanto, o NEABI materializa-se como resistência cultural cujas ações têm o intuito de valorizar, debater e democratizar o acesso às culturas afro-brasileira e indígena por intermédio das plataformas digitais e mídias sociais.