Cadastramento e divulgação de patrimônios materiais e imateriais das regiões Serrana e Noroeste Fluminense
um projeto de extensão
Palavras-chave:
História, Patrimônio, CulturaResumo
O interesse de comunidades localizadas nas regiões Noroeste e Serrana do Estado do Rio de Janeiro pela história local é algo que chama a atenção da equipe do projeto. Contudo, essas comunidades, na maioria das vezes, relatavam a falta de material de consulta para alunos, professores e demais interessados, como um dos principais obstáculos ao estudo regional. Mais do que a inexistência de informações sobre a história de várias regiões do interior do estado, constata-se que: (i) os agentes locais não conseguiam ter acesso a dados importantes do seu cotidiano; (ii) as pessoas situadas em outras áreas não dispunham de um canal no qual se reunissem informações sobre a cultura e a história dessas porções territoriais, que são atendidas especificamente pelo Instituto Federal Fluminense campus Avançado Cambuci. Diante disso, este projeto, desenvolvido pelo Centro de Memória do IFF Cambuci, tem como objetivo reunir e divulgar informações sobre patrimônios materiais e imateriais presentes nesses territórios. Para isso, coletam-se informações, em diversas publicações, sobre “patrimônios” da região, sejam eles materiais ou não. Todo o material é organizado e transformado em “verbetes” disponibilizados no site do INCT Proprietas/UFF (www.patrimonios.proprietas.com.br ), que abriga material semelhante sobre outras partes do Brasil. Entende-se que esse procedimento possibilita a construção de um canal de comunicação entre os acadêmicos, a equipe do projeto e diversas pessoas interessadas no entendimento do interior do Estado do Rio de Janeiro. Almeja-se, ainda, que, com o final da pandemia, e a maior divulgação do site e das ações do projeto, vários agentes sociais possam contribuir mais ativamente na sugestão e no recolhimento de informações sobre elementos importantes da sua realidade. Por fim, espera-se que essas ações colaborarem para a valorização dessas regiões, algo que deve passar pela compreensão da história, da cultura e, por conseguinte, o reconhecimento das pessoas que habitaram e, hoje, habitam esses territórios.