Relato de experiência do Núcleo de Teatro do Oprimido, gênero e diversidade do IFF Cambuci
Palavras-chave:
Diversidade, Teatro do Oprimido, Teatro-EducaçãoResumo
O Núcleo é um projeto de extensão do Programa dos Núcleos de Gênero e Diversidade do Instituto Federal Fluminense e tem como finalidade a produção de conhecimento e multiplicação de saberes por meio da metodologia do Teatro do Oprimido de Augusto Boal. O projeto desenvolve apresentações teatrais e performances em dança-teatro que discutem de forma poética e crítica os mecanismos sexistas em nossa sociedade. O que buscamos aqui é a luta contra todas as formas de violência relacionadas às minorias. Iniciamos nossas atividades em 2016 com oficinas e ensaios, no intuito de construir apresentações de Teatro-Fórum para a comunidade. A temática abordada nessas apresentações envolvia situações de assédio e discriminação sofridas pelas bolsistas e voluntárias do projeto em lugares e situações diversas. A partir de 2017, pudemos compartilhar nossas leituras e discussões de grupo com a comunidade com o evento intitulado “Territórios de Discussão”, onde realizamos uma exibição de vídeo sobre a discriminação homossexual masculina e debate posterior, sendo intermediado por um sociólogo. Em abril, abordamos as opressões femininas, onde todos vivenciaram uma prática holística a partir da filosofia do Sagrado Feminino com a bailarina, bacharel em dança e terapeuta Carla Giglio. Apresentamos pela primeira vez os resultados do projeto na VIII Mostra de Extensão: IFF-UENF-UFF, na Mostra de Pós Graduação: I IFF-UFF e XVI UENF e IV Jornadas Internacionais de Teatro do Oprimido e Universidade (JITOU), em outubro de 2016. Pude ainda, falar sobre a experiência e apresentar um esboço deste trabalho em 2017, na V JITOU. Neste evento, também tive a oportunidade de compartilhar, em uma comunicação oral, os desdobramentos do projeto com a prática da dança-teatro a partir da metodologia do Teatro Imagem de Augusto Boal. Em 2018, participamos da Reditec (encontro de diretores dos Institutos Federais) e apresentamos uma coreografia intitulada “(Des)encaixes” que abordava situações machistas vividas ou praticadas pelo/as intérpretes do coletivo de dança.