Existências e Resistências
a importância da linguagem literária como ferramenta cultural para minimização das patologias sociais
Palavras-chave:
Linguagem Literária, Patologias Sociais, Artes, DiversidadeResumo
O presente artigo aborda a utilização da linguagem literária como ferramenta cultural de promoção da diversidade e resistência de minorias sociais e de direitos. Tem como objetivo principal tratar sobre o racismo, o machismo, a diversidade sexual e os temas transversais que os atravessam. Vale ressaltar que serão apresentadas, por exemplo, questões como: o que significa “linguagem literária”? Qual é a importância de tratar sobre esta temática? Quais são as implicações dos preconceitos e discriminações no que tange as patologias sociais? Qual é a importância da linguagem literária nestas questões? Através de discussões teóricas com várias(os) autoras(es), pretende-se aclarar os questionamentos supracitados, explicitando pontualmente cada tópico. Autoras(es) como Djamila Ribeiro, Lilia Schwarcz, Foucault, Fiorin, Pedro HMC, Trevisan e Proença Filho serão sumamente importantes para as discussões que aqui serão feitas. Após realizados os apontamentos, discutir-se-á sobre como combater os preconceitos presentes nas sociedades com o auxílio da literatura e das artes em geral. Ressalta-se a relevância e a urgência destes temas na atualidade, visto que, diariamente, pessoas pretas/negras, mulheres e LGBTI+ são mortas pelo simples fato de terem a cor e o gênero que têm, de amarem quem amam e de serem quem são. Como escreve a autora Chimamanda no livro “O perigo de uma história única”: “A história única cria estereótipos, e o problema com eles não é que sejam mentira, mas que são incompletos. Eles fazem com que uma história se torne a única. A consequência disto é a seguinte: ela rouba a dignidade das pessoas, torna difícil o reconhecimento da nossa humanidade em comum. Enfatiza como somos diferentes, e não como somos parecidos. (...) As histórias importam. Elas foram usadas para espoliar e caluniar, mas também podem ser usadas para empoderar e humanizar (...)”.