Nugedis IFF Maricá
corporeidades em luta, em arte, em dança pela diversidade
Palavras-chave:
Corpo, Gênero, Diversidade, Estética do OprimidoResumo
O presente projeto de extensão tem por objetivo a construção de processos políticos e educacionais, bem como, a criação de produções culturais e artísticas, que dialoguem com as questões e os debates em torno dos estudos e movimentos feministas e LGBTQI+. Nesse sentido, a proposta do Nugedis IFF Maricá também busca na pesquisa de autores e autoras como Guacira Lopes Louro, Judith Butler, Bell Hooks e Foucault, as bases teóricas e epistemológicas para fundamentar as discussões a serem realizadas com a comunidade externa. A metodologia pedagógica, política e artística do nosso trabalho, será realizada por meio dos atravessamentos criados com a Estética do Oprimido, de Augusto Boal. Esperamos que os diálogos realizados a partir das leituras, estudos e práticas por meio desses autores e suas obras, nos conduzam a criar caminhos de luta, resistência e afetos com a nossa instituição e a comunidade externa. Nosso desafio maior é abrir espaços para todes que possam exercer seu direito de existência de forma plena e potente. Dessa forma, é preciso que a escola seja um lugar de acolhimento das diferenças, onde projetos como esse possam ampliar as possibilidades de protagonismo de alunos e alunas que queiram exercer um diálogo franco e aberto sobre diversidade, inclusão e justiça social. O vídeo de apresentação da “Ciranda Cultural” é intitulado “Tecnologia poética de desafogo - work in progress” e se apresenta como um registro processual de investigação estética que traz como temática as tecnologias de sobrevivência poética durante a pandemia. Nesse sentimento, esta experiência busca tratar de corpos e corpas aprisionados e silenciados em suas casas, seja pelas perdas ou vulnerabilidades decorrente das medidas de isolamento que foram determinadas pelos governos do Brasil e do mundo. É preciso encontrar novas formas de retomar a voz, o fôlego e voltar a construir novas formas de resistências e vivências dentro do que se chama “novo normal”.