Como conservar os peixes ameaçados da extinção na região do domínio das Ilhas Fluviais
"Arca de Noé" contemporânea - etapa II
Palavras-chave:
Projeto Piabanha, Espécies ameaçadas, Peixe marcadoResumo
Este projeto é uma colaboração entre a UENF e o Projeto Piabanha, organização não-governamental situada em Itaocara-RJ. O principal objetivo é o repovoamento com espécies de peixes ameaçadas de extinção da bacia do Rio Paraíba do Sul (RPS): Brycon insignis (piabanha), Prochilodus vimboides (grumatã) e Steindachneridion parahybae (Surubim-do-Paraíba). A fim de reestabelecer populações em seu ambiente natural foi formado e é mantido um banco genético vivo (Banco Ex-situ), na sede do Projeto Piabanha em colaboração com o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais - ICMBIO. Nos meses de novembro a fevereiro ocorrem as reproduções induzidas das espécies focais. Em seguida as larvas vão para os tanques berçários e passam a ser monitoradas. A partir do sétimo dia, agora na fase de juvenil, os peixes são medidos e pesados (biometria) semanalmente. Após atingirem o comprimento médio de 15cm, os peixes são marcados, com anilhas numeradas, e soltos na região do Domínio das Ilhas Fluviais do RPS. Paralelamente as solturas ocorre a divulgação das informações em rádios, jornais/boletins e nas mídias sociais. A comunidade é convidada a participar, de forma que quando os peixes são capturados, os pescadores possam repassar as numerações das anilhas, assim como ostamanhos e as localidades em que os peixes foram capturados. Assim, é possível inferir o desenvolvimento dos peixes no ambiente natural.