O RIO PARAÍBA DO SUL É NOSSO
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA-CIDADÃ
Palavras-chave:
Qualidade de Água Naturais, Rio Paraíba do Sul, Itaocara, Informação/Comunicação Científica CidadãResumo
Frequentemente, problemas de qualidade de água associados ao despejo de esgotos não tratados ou incompletamente tratados em sistemas fluviais são espacialmente relacionados, concentrados e intensificados em áreas urbanas. Esse modus operandi representa um risco à saúde humana e ambiental, considerando: (i) a possibilidade de contração de doenças de veiculação hídrica por parte dos cidadãos em geral – especialmente os mais expostos e vulneráveis à falta de saneamento, e (ii) os processos de eutrofização interligados a típicos efeitos negativos (ex. ‘boom’ algal, esgotamento de oxigênio dissolvido, mau cheiro etc) que levam à deterioração das águas naturais. Nesse contexto, por esse projeto está se organizando uma logística operacional de informação e comunicação científica cidadã sobre o índice de qualidade de água (IQA), que será calculado a partir da integração de alguns parâmetros físicos, químicos e biológicos. Dependendo dos valores resultantes obtidos pelos cálculos do IQA, as águas do rio Paraíba do Sul (RPS) coletadas na localidade de Itaocara, RJ, serão categorizadas como, ótima, boa, regular, ruim, ou péssima. Por um período aproximado de oito meses, esse exercício de comunicação científica será transmitido aos cidadãos locais através de um mural situado em local público de fácil acesso e visualização. Além disso, outros processos interativos e educativos são previstos, como entrevistas públicas voltadas a um acesso acerca da percepção ambiental e do valor do RPS para as pessoas locais, inclusão de palestras e visitas em escolas do ensino médio e fundamental, públicas e privadas, divulgação em mídia local, falada, escrita e televisionada, assim como informação disponibilizada e ancorada digitalmente em sítios específicos da internet. Para uma mais ampla e efetiva divulgação do atual projeto de extensão, firmamos ainda uma parceria participativa com integrantes do projeto ‘Piabanha’ e da fundação SOS Mata Atlântica em linha ao projeto ‘Observando os Rios’.