ANÁLISE DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA FOTOVOLTAICA EM MUNICÍPIOS DO RIO DE JANEIRO COM PRESENÇA DE CAMPUS DO INSTITUTO FEDERAL FLUMINENSE

Resumo

A geração fotovoltaica cresce rapidamente no Brasil. O país assumiu a 16o posição no ranking mundial, quando em 2018 estava na 21o colocação, de acordo com a Agência Internacional de Energias Renováveis. Parte desse avanço se dá a geração distribuída (GD), que adicionou mais de 2MW de potência instalada em 2019 e atualmente é responsável por 52% dos 6MW no país. O Rio de Janeiro ocupa a 8o colocação no ranking estadual, com 132,6MW, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica. A fim de analisar o curso da geração no estado, , coletou-se dados a respeito da GD através da Agência Nacional de Energia Elétrica e criou-se relatório no software Tableau. Após isso, estruturou-se esses dados para filtrar as informações convenientes aos objetivos da pesquisa. Para melhor avaliação, foram selecionados 44 municípios, entre esses os que possuem campus do Instituto Federal Fluminense e proximidades. Através disso, foi possível avaliar a quantidade de instalações ao decorrer dos anos, a potência instalada e as classes das instalações. Para mais, foi determinada a distribuição das instalações ao longo dos meses do ano. Os dados mostram o aumento da quantidade de instalações e da potência instalada por ano, ao decorrer dos últimos anos. E quando detalhados os meses ao longo do ano, evidencia-se que em fevereiro e março há a maior concentração de novas instalações. Quanto as classes dessas instalações, evidentemente a classe residencial possui destaque, seguida da classe comercial. Diante desse cenário, é razoável concluir que esses municípios vêm seguindo a tendência brasileira em crescimento da fonte solar.