INTRODUÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS NA CADEIA PRODUTIVA DO MORANGO PARA PRESERVAÇÃO DE QUALIDADE E AUMENTO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO E COMERCIALIZAÇÃO DOS FRUTOS

Autores

  • Daniele Pereira do Amaral Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
  • Keslley Cardozo Bicalho Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
  • Lethycia dos Santos Vieira da Matta Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
  • Eder Dutra de Resende Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

Palavras-chave:

Controle Microbiano, Pimenta Rosa, Pós-Colheita, Validade Comercial, Morango

Resumo

O morango (Fragaria ananassa) é um fruto muito consumido no mundo todo devido às suas características especiais relacionadas com sua suculência, cor, textura e sabor. No entanto, é um fruto altamente perecível, apresentando um período de comercialização reduzido devido à ocorrência de contaminações causadas por microrganismos, principalmente pela ocorrência do fungo Botrytis cinérea, conhecido comumente como mofo cinzento. Pensando em minimizar as perdas e solucionar esse problema, desenvolvemos um revestimento ativo à base de amido de mandioca (4,7%) contendo óleo essencial de Pimenta Rosa (Schinus terebinthifoliun Raddi) (OPr), planta esta reconhecida na literatura com propriedades antimicrobianas, e amplamente distribuída na região Norte Fluminense. Fez-se então a incorporação de 2,7% OPr (Amaral, 2019) no revestimento a base de amido de mandioca, e sua aplicação por imersão dos morangos na solução de revestimento. Como um dos resultados obtidos, comprovou-se a eficácia do revestimento contendo 2,7% de OPr, no controle do fungo Botrytis cinérea, tendo um aumento de 11 dias na validade comercial dos morangos, sem que ocorressem alterações nas características sensoriais dos frutos. Avaliou-se também a eficiência de recobrimento do revestimento, sendo constatada um percentual de 99,89% de eficiência nos revestimentos contendo 4,7% de amido de mandioca e 2,7% OPr, garantindo assim o recobrimento total do fruto, formando uma barreira eficiente contra a penetração do fungo no fruto. Observou-se também uma menor perda de massa dos frutos no tratamento revestido com 4,7% de amido + 2,7% OPr, até o 7 dia de armazenamento, quando comparado aos tratamentos controle (sem revestimento), sendo que o tratamento com revestimento contendo 4% de amido e sem OPr foi o que apresentou as maiores perdas de massa ao longo de 10 dias de armazenamento, indicando que o óleo auxilia na característica de barreira a perda excessiva de água pelo fruto.

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Publicado

2021-12-16

Como Citar

AMARAL, D. P. do; BICALHO, K. C.; MATTA, L. dos S. V. . da .; RESENDE, E. D. de . INTRODUÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS NA CADEIA PRODUTIVA DO MORANGO PARA PRESERVAÇÃO DE QUALIDADE E AUMENTO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO E COMERCIALIZAÇÃO DOS FRUTOS. Mostra de Extensão IFF - UENF - UFF - UFRRJ, [S. l.], v. 12, 2021. Disponível em: https://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/mostradeextensao/article/view/239. Acesso em: 3 jul. 2024.