Promoção de ações de educação alimentar e nutricional no Instituto Federal Fluminense (IFF), campus Macaé, em uma perspectiva política e multidimensional
Palavras-chave:
Educação Alimentar e Nutricional, Juventude, Agricultura FamiliarResumo
É crescente o interesse dos jovens sobre questões relacionadas à alimentação e à sustentabilidade social, ambiental e econômica, o que permite o desenvolvimento de ações de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) que abordem a questão alimentar de modo ampliado, considerando suas múltiplas dimensões. No entanto, a população jovem carece de ações de EAN específicas. O desafio que está posto é o de desenvolver estratégias educativas que contemplem uma abordagem mais adequada ao momento de vida dos jovens no tocante às suas rotinas, linguagens e interesses. Sendo assim, este projeto tem como objetivo promover práticas alimentares adequadas, saudáveis e sustentáveis entre os jovens alunos do Campus Macaé do Instituto Federal Fluminense (IFF), utilizando as diretrizes do Marco de Referência para a Educação Alimentar e Nutricional para Políticas Públicas (MDS, 2012) como norteadoras das ações e os Grupos de Diálogos (GD’s) como metodologia. Para as discussões durante os GD’s, foram escolhidos, pela equipe do projeto, 04 (quatro) dos diversos temas do projeto colaborador da UFRJ “Comer pra quê? - CPQ”. São eles: “Comer é um ato político”, “Come-se propaganda?”, “Você já comeu água hoje?” e “Todxs juntxs e misturadxs”. Os GD’s ocorrem, aproximadamente, a cada dois meses na plataforma virtual Google Meet, devido ao cancelamento das atividades presenciais em período de pandemia por COVID-19. Podem participar dos GD’s todos os discentes que se interessarem pelo tema, desde que previamente inscritos nas atividades. Após as discussões, os jovens são estimulados a produzirem materiais educativos de cada tema debatido para divulgação através das redes sociaisinstitucionais, a fim de disseminar a toda comunidade as informações construídas pelo grupo. Espera-se, assim, ampliar os conhecimentos e percepções acerca da alimentação e sua multidimensionalidade, expandindo o foco para além da vertente saúde, além da valorização da agricultura familiar e da cultura alimentar da região.