Exame andrológico e congelamento de semên bovino
contribuição para a melhoria da pecuária bovina em Campos dos Goytacazes
Palavras-chave:
Touros, Fertilidade, Monta naturalResumo
No período emergencial os trabalhos foram voltados para atingir a sociedade por meio da rede social (Instagram). Foi criada uma página chamada “AndroLabUENF” que possui 214 seguidores e nela foram abordados temas como: “O conceito de exame andrológico”, “Estruturas necessárias para realizar uma coleta segura”, “Relação entre a circunferência escrotal e o melhoramento genético”. Além disso, houve interação com produtores por meio de questionários para entender melhor as necessidades e intenções do público alvo. O projeto já avaliou 170 touros na região Norte Fluminense desses, 53 (31,2%) apresentavam-se inaptos para a reprodução. Após a liberação do retorno das atividades presenciais foi possível avaliar mais 44 animais, dos quais, 12 apresentavam-se inaptos a reprodução, totalizando 214 touros avaliados. Nos anos anteriores a taxa de touros inaptos a reprodução em Campos dos Goytacazes e região era de 38%, com os avanços de nossos trabalhos esse número caiu para 30%, o que indica melhoria dos reprodutores e lucratividade ao produtor. O trabalho tem como objetivo popularizar o uso do exame andrológico na região. Para isso, além da página no Instagran, foi distribuído um questionário aos produtores, visando caracterizar a bovinocultura de corte na região. Foi utilizada a plataforma “Formulários” do Google para que os proprietários respondessem o questionário, tendo sido obtidas 44 respostas. Cerca de metade dos proprietários que responderam o questionário têm como atividade principal da propriedade a produção e venda de bezerros, e 61% não realizam exames andrológicos em seus reprodutores, o que pode gerar grandes prejuízos para a propriedade, pois a atividade de cria é extremamente dependente de nascimentos e a permanência de touros inférteis ou sub-férteis no rebanho compromete decisivamente a eficiência do sistema. Além disso, nosso questionário constatou ainda que 48% dos produtores não têm assistência veterinária ou tem de forma precária (de 1 a 2 vezes por ano, apenas), o que evidencia a importância de ações extensão na área do presente projeto.