Avaliação da qualidade microbiológica do produto de açaí (Euterpe oleraceamart) industrializado no município de Itaperuna-RJ
Palavras-chave:
Açaí, Avaliação microbiológica, Bolores, ColiformesResumo
Um dos principais problemas enfrentados na fabricação e preparo da polpa do açaí para o consumo, se deve à falta de uma correta higienização específica para o produto, levando-se em consideração toda a trajetória desde a colheita até o manuseio de venda. Diversos fatores podem contribuir para a sua contaminação, fazendo com que bactérias e outros agentes microbiológicos se desenvolvam e proliferem no produto que será consumido, o que, de fato, pode causar sérios problemas à saúde humana. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a qualidade microbiológica do produto no açaí (Euterpe oleraceamart) industrializado no município de Itaperuna-RJ através da identificação da presença de bolores, leveduras e coliformes. A análise microbiológica, para a determinação de bolores e leveduras, foi realizada em triplicatas de amostras de açaí coletadas em um estabelecimento local em via de acesso ao IFF-Fluminense – campus Itaperuna, comercializadas diretamente para consumo. As amostras serão diluídas em solução salina peptonada (SSP) 0,1% (10-1,10-²,10-³, respectivamente). Para a contagem, foi utilizado o método de plaqueamento direto em meio de Ágar Batata Dextrose e mantido em estufa a 25ºC por 7 dias. Os resultados esperados foram expressos pelo número de Unidades Formadoras de Colônia por grama de material (UFC/g). A análise de coliformes foi realizada pelas diluições das respectivas amostras no SSP em séries de três tubos de ensaio, para em seguida, serem incubados em um equipamento de banho-maria fechado a 35ºC durante dois dias. O cálculo do número mais provável (NMP) de coliformes totais foi obtido com o auxílio da tabela de Hoskins. Devido ao manuseio incorreto que se tem do açaí do comércio em estudo, o resultado estimado é da existência de presença de agentes microbianos que, podem ou não causar prejuízos enquanto ingeridos mesmo em quantidades pequenas. Fato este que não exclui a necessidade de fiscalização e conscientização sobre os procedimentos corretos da comercialização do açaí.