Determinações de elementos inorgânicos em pó de pedra usando ICP OES

Autores

  • Camila Vieira Goudinho Vitó Instituto Federal Fluminense
  • João Vítor Siqueira Motta Instituto Federal Fluminense
  • Cibele Maria Stivanin de Almeida Universidade Estadual do Norte Fluminense
  • Willians Sales Cordeiro Instituto Federal Fluminense
  • Adriano Henrique Ferrarez Instituto Federal Fluminense
  • Murilo de Oliveira Souza Instituto Federal Fluminense

Palavras-chave:

Pó de rocha, Mineralogia, Biofertilizantes, Agroecologia, ICP OES

Resumo

Os minerais que estão presentes nos solos podem ser herdados, ou procedem das rochas pela ação dos fatores de formação ao longo do tempo (intemperismo). Como as rochas são constituídas de elementos inorgânicos, quando moídas podem contribuir para o incremento da reserva nutricional do solo, ajudando assim no crescimento da planta. A fim de avaliar o potencial do pó de pedra como um aditivo a dejetos agrícolas e agroindustriais para a produção de biofertilizantes, foram determinados 71 elementos em amostras de pó de pedra de uma cimenteira de Santo Antônio de Pádua-RJ. Dessa forma, foi adicionado 0,5000 g de pó de pedra, juntamente com 20,0 mL solução de ácido sulfúrico 1:1 v/v a tubos de um bloco digestor (Solab, SL 25/40, Brasil), operado a 175 °C por 1 hora. Após isso, as amostras foram filtradas e submetidas a um espectrômetro de emissão óptica com plasma indutivamente acoplado - ICP OES/UENF (ICPE-9000, Shimadzu Corporation, Japan) para a determinação dos elementos. A metodologia analítica apresentada foi comparada com o método da EMBRAPA para a determinação de elementos inorgânicos no solo (extração Sulfúrica). Embora os resultados não tenham apresentado diferenças significativas, o método empregado usando o bloco digestor é mais seguro e garante uma mineralização completa do pó de pedra. Dos 71 elementos determinados, somente 39 apresentaram-se acima do limite de detecção do equipamento. A baixa concentração de metais pesados ou de elementos nocivos (< 0,01 mg/L de Cr; Cd < 0,01 mg/L; Pb < 0,01 mg/L; As < 0,01 mg/L) reforça o uso do pó de pedra como aditivo para a produção de biofertilizantes. Portanto, estudos preliminares indicam que o pó de pedra pode contribuir para a produção de biofertilizantes ricos em minerais essenciais ao solo, ajudando assim no crescimento da planta e reaproveitando os dejetos agrícolas e agroindustriais de uma forma sustentável.

Biografia do Autor

Camila Vieira Goudinho Vitó, Instituto Federal Fluminense

Estudante do Curso Técnico em Química do Laboratório de Análises Químicas e Agroambientais Vinculado ao Centro de Química do IFFluminense

João Vítor Siqueira Motta, Instituto Federal Fluminense

Estudante do Curso Técnico em Química do Laboratório de Análises Químicas e Agroambientais Vinculado ao Centro de Química do IFFluminense

Cibele Maria Stivanin de Almeida, Universidade Estadual do Norte Fluminense

Professora da Universidade Estadual do Norte Fluminense

Willians Sales Cordeiro, Instituto Federal Fluminense

Professor do Instituto Federal Fluminense

Adriano Henrique Ferrarez, Instituto Federal Fluminense

Professor do Instituto Federal Fluminense

Murilo de Oliveira Souza, Instituto Federal Fluminense

Professor do Instituto Federal Fluminense

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Publicado

2022-06-23

Como Citar

VIEIRA GOUDINHO VITÓ, C. .; SIQUEIRA MOTTA, J. V. .; STIVANIN DE ALMEIDA, . C. M. .; SALES CORDEIRO, W. .; FERRAREZ, A. H. .; OLIVEIRA SOUZA, M. de . Determinações de elementos inorgânicos em pó de pedra usando ICP OES. Congresso de Interdisciplinaridade do Noroeste Fluminense, [S. l.], v. 2, 2022. Disponível em: https://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/coninfitaperuna/article/view/1237. Acesso em: 19 maio. 2024.