Identificação de formaldeído em amostras de alisantes capilares utilizados na região Noroeste Fluminense
Palavras-chave:
Formaldeído, Alisantes, Reagente de Schiff, IdentificaçãoResumo
O mercado de cosméticos e produtos de beleza tem aumentado muito nos últimos anos. Observa-se uma grande preocupação das pessoas com a aparência, principalmente com os cabelos. Nesse contexto, os alisantes capilares tornaram-se uma tendência, sendo que muitos deles podem conter formaldeído em sua composição. Esses produtos trazem uma promessa de alisamento capilar que dura em torno de um a quatro meses. Porém, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a inserção do formaldeído em produtos capilares é proibida, por se tratar de uma substância que pode causar desde uma pequena irritação até carcinogênese. O objetivo deste trabalho foi identificar a presença de formaldeído através de análises em amostras de alisantes capilares utilizados em por um salão de beleza da Região Noroeste Fluminense. Foram coletadas três amostras de distintas marcas de alisantes para realizar uma análise semiquantitativa e qualitativa por identificação com o reagente de Schiff. Em cada amostra de alisante, inseriram-se 2mL de reagente de Schiff e a identificação do formaldeído em uma concentração superior a 0,01% é comprovada pelo surgimento de uma coloração rosa ou malva. Foram feitos testes com concentrações padrão de formaldeído para observar a alteração da intensidade colorimétrica, sendo equivalente ao aumento da concentração. Utilizou-se esse padrão para se comparar com as análises das amostras. Com os resultados obtidos nas análises, constatou-se que os três produtos analisados apresentaram significativa concentração de formaldeído. Os resultados indicam a necessidade de uma fiscalização mais rígida e constante neste setor, especialmente nos produtos como alisantes capilares, além da proposição