Monitoramento da qualidade das águas superficiais do Rio Muriaé em Itaperuna/RJ
Palavras-chave:
Qualidade da água, Monitoramento, Rio MuriaéResumo
O Rio Muriaé, que banha diversos municípios dos estados de Minas Gerais e do Rio de janeiro, vem recebendo todo tipo de agressão: esgoto domiciliar, esgoto industrial, esgoto hospitalar, despejo de entulhos, lixo tóxico e não tóxico. Estes efluentes despejados prejudicam a qualidade da água e, assim, a vida de toda biota do rio. Portanto, para assegurar a qualidade nas águas do rio em Itaperuna-RJ, faz-se necessária a avaliação de alguns parâmetros físicoquímicos e inorgânicos. Neste sentido, foram realizadas análises, em diferentes datas e locais, da água deste rio com o intuito de assegurar a qualidade da mesma. Os locais de coleta foram: no centro de Itaperuna, nos distritos de Aré e Retiro. De acordo com a legislação do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), que é o órgão regulamentador, os limites para acidez, turbidez e cloreto, em água doce são, respectivamente, 6,0 a 9,0; 40 NTU e 250 mg L─1 . Já para a condutividade elétrica varia de 500 μS cm ─1 a 800 μS cm ─1 . Sendo assim, os resultados obtidos indicaram uma turbidez que extrapola o valor máximo aceito pela legislação em 4 pontos analisados (77,0 NTU, 74,9 NTU , 53,4 NTU e 58,6 NTU). Já para o pH, cloreto e condutividade elétrica os resultados encontrados ficaram abaixo do limite máximo estabelecido pelas legislações. Entretanto, para a condutividade elétrica os resultados apresentaram uma pequena elevação em Itaperuna, num dos pontos estudados (91,61 μS cm ─1), se comparado aos distritos de Aré e Retiro (81,59 μS cm ─1 e 52,43 μS cm ─1, respectivamente); o que remete numa poluição pontual dentro da cidade de Itaperuna. Estes resultados permitem estabelecer uma interpretação preliminar do índice de poluição neste rio, o que é necessário, visto que esta água é captada para o abastecimento humano da cidade de Itaperuna.