Caracterização morfo-cultural de fungos obtidos de manchas de helmintosporiose em milho em diferentes meios de cultura

Autores

  • Sara Ferreira dos Santos Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
  • Marcelo Vivas Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
  • Samila Barbosa Miranda Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
  • Bárbara Leoncio de Souza Silva Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
  • Jhean Torres Leite Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

Palavras-chave:

Bipolaris Maydis, Exserohilum Turcicum, Zea Mays

Resumo

As manchas foliares de helmintosporiose (Exserohilum turcicum e Bipolaris maydis) são uma das principais doenças foliares da cultura do milho. Neste trabalho, caracterizaram-se 10 isolados obtidos em manchas foliares de helmintosporiose em três meios de cultura: Batata Dextrose Agar (BDA), Feijão Agar (FA) e Folha de Milho Agar (FMA). Para tal, instalou-se in vitro, experimento em bloco casualizado com quatro repetições, em que se caracterizou a morfologia das culturas e do conídio, bem como se avaliou o crescimento micelial e esporulação. O crescimento micelial foi avaliado pela medição, após 10 dias, do diâmetro da colônia em dois sentidos diametralmente opostos, com auxílio de uma régua milimétrica. A capacidade de esporulação foi avaliada no décimo dia, no qual foi obtida uma suspensão de esporos, adicionando-se 10 ml de água destilada esterilizada em cada placa. Uma alíquota de 10 µl foi retirada para quantificação em câmara de Neubauer. Os dados quantitativos foram submetidos à análise de variância e teste de média. Foram observadas diferenças na morfologia das colônias e dos conídios dos isolados sendo possível distinguir as espécies E. turcicum e B. maydis. O meio de BDA e FA, embora não tenham favorecido o crescimento micelial do fungo, proporcionou maiores médias de esporulação, sendo, portanto, indicados para produção de inóculo. Observou-se também que os isolados de B. maydis produziram conídios em maior quantidade, se comparados aos isolados de E. turcicum. Os resultados obtidos até o presente momento permitem inferir que há pouca variação morfo-cultural destes isolados dentro das espécies identificadas, entretanto, um número maior de isolados seria necessário, a fim de que se possa confirmar tal suposição.

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Publicado

2022-06-22

Como Citar

FERREIRA DOS SANTOS, S. .; VIVAS, M. .; BARBOSA MIRANDA, S. .; LEONCIO DE SOUZA SILVA, B.; TORRES LEITE, J. . Caracterização morfo-cultural de fungos obtidos de manchas de helmintosporiose em milho em diferentes meios de cultura . Congresso de Interdisciplinaridade do Noroeste Fluminense, [S. l.], v. 1, 2022. Disponível em: https://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/coninfitaperuna/article/view/1004. Acesso em: 3 jul. 2024.