Educar em saúde para além do campus

Resumo

Na adolescência, fase de mudanças biopsicossociais como gatilho à puberdade, o profissional de saúde é o balizador do cuidado humanizado; neste sentido, tem o lúdico e a arte como instrumentos de cuidado na educação em saúde como prática de promoção da saúde ao adolescente. Este relato de experiência objetiva descrever uma sessão extensionista de educação em saúde aos alunos do ensino médio de um colégio do distrito de Bom Jesus do Itabapoana. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa. A sessão extensionista surge do projeto piloto de educação em saúde pelo lúdico e a arte do campus. A estratégia de extensão escolheu o Colégio Estadual Maria da Conceição Pereira Pinto para sessão com o tema: infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Participaram desta sessão 52 pessoas entre alunos e funcionários. Houve uma breve explanação do projeto, apresentação da urna de coleta das temáticas e o debate da temática, finalizado com a dinâmica “A balada das ISTs”. A brincadeira refletiu que a aparência física não isenta a transmissão das ISTs. O encontro lúdico pedagógico despertou nos participantes o interesse de aprender brincando, estreitando uma parceria extensionista ao manifestarem o desejo de sediarem o projeto no ano vindouro. A notícia da extensão chegou ao campus Guarus que convidou os membros do projeto para organizarem uma oficina com alunos do curso técnico de enfermagem, a fim de qualificá-los no cuidado ao adolescente a partir das lúdicas sessões pedagógicas em saúde. O lúdico e a arte são instrumentos aplicados no cuidado infanto- juvenil por amenizar sofrimentos e desperta sentimentos agradáveis. Essas ferramentas junto a educação em saúde facilita a transmissão do saber saúde, oportuno para aquisição de normas e comportamentos saudáveis a partir do ensinar- brincar- cuidar. Logo, a divertida estratégia pedagógica previne comportamento de riscos, frente às vulnerabilidades vivenciadas, tornando-os protagonistas do seu autocuidado.