Qualidade físico-química do café arábica (coffea arabica) orgânico e convencional
Palavras-chave:
Análise físico-química, Café arábica, Orgânico e convencionalResumo
O café e uma das bebidas mais consumidas no mundo. O Brasil é conhecido como o maior produtor e segundo maior consumidor das espécies Coffea arabica e Coffea canephora, está popularmente conhecida como conilon ou robusta. A primeira é responsável por cerca de 70% da produção mundial e a segunda, em torno de 30%. O café arábica tem boa adaptação em climas tropicais de altitude, com temperaturas baixas (entre 19°C e 22°C) e umidade alta, o conilon já tem maior rendimento em climas um pouco menos frios, ficando entre 22°C e 26°C. Umas das principais diferenças do café orgânico para o convencional é a sua adubação. A produção do sistema convencional é baseada na utilização de adubos químicos e agrotóxicos, já o orgânico é através de adubos orgânicos tanto animal quanto vegetal. Há diversos fatores que podem influenciar na qualidade final do produto, como a espécie, tipos de adubações, região de cultivo, a presença de microrganismos e pragas, a colheita, processo de secagem por via úmida ou seca, torra, moagem, injúrias mecânicas e armazenamento. Com isso espera-se avaliar a diferença entre duas amostras de café do tipo arábica: uma obtida por via convencional e a outra oriunda por tratamento orgânico. E espera-se que o produto café obtido de forma orgânica, apresente composição química e valor nutricional superiores ao café obtido mediante processo convencional, onde as amostras serão analisadas por meio de parâmetros físico químicos.