Suicídio assistido
a dignidade no último grito de coragem
Palavras-chave:
Suicídio Assistido, Eutanásia, AutonomiaResumo
O presente resumo tem por finalidade realizar uma breve análise a respeito do tema, uma vez que o mesmo apresenta enorme tabu social, tanto em países onde o referido é permitido e em países onde o mesmo não é legal. Inicialmente é necessário distinguir a eutanásia e o suicídio assistido, onde o primeiro consiste em um fenômeno duplo onde o paciente pode decidir realizar, ou terceiros podem decidir pelo mesmo seguindo uma cartilha estrita de regras. O segundo versa a manifestação do sujeito, mas não o consegue realizar sozinho, necessitando assim de assistência terapêutica. O estudo consistiu de uma análise sistemática da literatura mundial sobre o tema em questão. Os países que aceitam o fenômeno são o Canadá, Estados Unidos (alguns estados), Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Suíça e a Colômbia. Cabe ao profissional de saúde nesses casos proporcionar ao paciente o fim de sua vida de forma digna e indolor, tanto no âmbito físico psicossocial e espiritual. O procedimento, geralmente, ocorre por meio da ingestão de barbitúricos. Vale ressaltar que na maioria dos casos, o profissional só se faz presente no local para explicar qual o procedimento que deve ser realizado, tais como a dosagem correta do fármaco para o ato, em seguida o mesmo permanece a fim de oferecer assistência (contra dor e injuria psicossocial). A maioria dos procedimentos ocorre em casa e o paciente precisa estar gozando inteiramente de suas faculdades mentais no momento do ato. Podem estar presentes familiares, líderes espirituais e outros a escolha do paciente. Conclui-se que é um tema de enorme discussão, mas é necessário, acima de tudo, respeitar a manifestação do desejo de terceiros, uma vez que o suicídio é o último grito de coragem da vida de um indivíduo e deve ser tratado com seriedade e a devida consagração.