A arte de educar em saúde numa perspectiva fenomenológica
Palavras-chave:
Educação em saúde, Arte, AdolescenteResumo
Adolescência é a fase do desenvolvimento marcado pela busca de uma nova identidade. A educação em saúde difunde informações para quem é tomado pela curiosidade. Buscou compreender a percepção do aluno acerca da educação em saúde pelo lúdico e pela arte. É um estudo descritivo fenomenológico. Foram confeccionadas seis urnas, três no formato de lápis e três cubos mágicos, a fim de captar a temática a ser trabalhada. Cada instrumento estampou a questão: qual a sua dúvida em relação a um tema de saúde? Duas ficaram fixas: no refeitório e na biblioteca e as demais perpassaram as turmas do ensino médio, nos primeiros dez dias dos meses de agosto a outubro de 2018 e maio de 2019. Ao final, foram recolhidas e abertas, os manuscritos lidos e distribuídos segundo conteúdo, e a temática de maior repetição eleita: educação em sexualidade, saúde mental, neurociência e infecções sexualmente transmissíveis. A cada encontro abordou a visão da saúde sobre o conteúdo através da multimídia e uma dinâmica lúdica, a fim de relacioná-los com a mensagem a ser transmitida. Ao término da sessão realizou-se o questionamento: qual a sua percepção em relação a educação em saúde pelo lúdico e a arte? Os alunos depositaram suas sugestões nas urnas, cuja análise dos discursos emergiu 2 unidades de significados: a lúdica multiplicação do saber em saúde, a educação em saúde ao adolescente: uma lúdica e artística forma de cuidado. O lúdico e a arte são facilitadores para o educar em saúde ao simplificar o ensino-aprendizagem e despertar o autocuidado juvenil. Arte e o lúdico favorece práticas de saúde, já que o brincar estimula a interação e envolvimento do adolescente como protagonista de seu processo de saúde. Logo, educação em saúde pelo lúdico e a arte estimula a participação juvenil ao multiplicar saberes, incrementando o autocuidado.