Obtenção da massa básica para requeijão por coagulação ácida e enzimática

principais variações tecnológicas

Autores

  • Haylane Paola Flores Dutra Instituto Federal Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana
  • Lucilene Benevenutti Instituto Federal Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana
  • Cassiano Oliveira da Silva Instituto Federal Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana
  • José Carlos Lazarini de Aquino Instituto Federal Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana
  • Christyane Bisi Tonini Instituto Federal Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana
  • Jorge Ubirajara Dias Boechat Instituto Federal Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana

Palavras-chave:

Requeijão, pH da massa, Fermentação da massa

Resumo

O requeijão é um tipo de queijo obtido a partir da massa básica fundida. De origem brasileira, produzido em diversas regiões do país, mantendo a identidade. Sendo um dos queijos mais produzidos e consumidos no Brasil. Considerando a produção artesanal, é comum a utilização de leite cru devido à facilidade oferecida pela coagulação espontânea. Todavia, a coagulação obtida desta forma pode conter microrganismos patogênicos de importância para a saúde pública, visto que este procedimento não oferece tratamento térmico para eliminação das mesmas. O presente trabalho tem por objetivo comparar os procedimentos de coagulação ácida e enzimática, em termos de pH e acidez titulável, visando a obtenção da massa, comparando-se o sabor para cada um dos métodos, utilizando-se o leite devidamente pasteurizado. A metodologia para as análises físico-químicas foi realizada de acordo com o Manual de Métodos Oficiais segundo o MAPA. Para ambos os procedimentos de obtenção das massas básicas, foi utilizada a metodologia segundo Van Dender (2006). Considerando os resultados obtidos nas análises, concluímos que em relação a coagulação enzimática, apenas a massa armazenada em temperatura ambiente por 24h, apresentando valores de pH 5.2 e acidez variando entre os extremos de 33° e 3° D, fundiram corretamente. Em relação à coagulação ácida, as amostras adicionadas de fermento mesofílico e a amostra preparada com leite desnatado, apresentando valores de pH 4.4 a 6.2 e acidez de 26° e de 4°D, apresentaram a correta fusão e obtenção do requeijão. Em algumas amostras, foi realizada a lavagem da massa para retirada da acidez, procedendo-se de modo diferente de Alves et al. (2015) que não realizaram a lavagem da massa, visando um pH mais baixo. Recomenda-se que considerando a produção artesanal, a coagulação enzimática, seja de mais fácil manuseio e produção de um produto de qualidade, sem expor o consumidor a riscos de saúde.

Biografia do Autor

Haylane Paola Flores Dutra, Instituto Federal Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana

Graduanda do curso Bacharelado em Ciência e Tecnologia de Alimentos

Lucilene Benevenutti, Instituto Federal Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana

Graduanda do curso Bacharelado em Ciência e Tecnologia de Alimentos

Cassiano Oliveira da Silva, Instituto Federal Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana

Engenheiro de Alimentos

José Carlos Lazarini de Aquino, Instituto Federal Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana

Auxiliar em Agropecuária

Christyane Bisi Tonini, Instituto Federal Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana

Docente

Jorge Ubirajara Dias Boechat, Instituto Federal Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana

Docente

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Publicado

2022-07-06

Como Citar

FLORES DUTRA, H. P. .; BENEVENUTTI, L. .; OLIVEIRA DA SILVA, C. .; LAZARINI DE AQUINO, J. C. .; BISI TONINI, C. .; DIAS BOECHAT, J. U. . Obtenção da massa básica para requeijão por coagulação ácida e enzimática: principais variações tecnológicas. Mostra do Conhecimento - Campus Bom Jesus do Itabapoana, [S. l.], v. 7, 2022. Disponível em: https://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/mostraconhecimentobji/article/view/1252. Acesso em: 23 nov. 2024.