Validação da espécie passiflora phoenicea lindl. como porta-enxerto para o maracujazeiro-azedo (passiflora edulis sims) no estado do Rio De Janeiro

Autores

  • Felipe de Souza Pimentel da Silva IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana
  • Hilton Lopes Galvão IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana
  • Ludymilla Medeiros da Rocha Monteiro IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana
  • Guthyerry Oliveira da Silva IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana
  • Clinimar Oliveira Amaral IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana

Palavras-chave:

Maracujazeiro-azedo, Enxertia, Passiflora phoenicea

Resumo

O Brasil produziu em 2017 em torno de 554,6 mil toneladas de maracujá, com uma produtividade de aproximadamente 13,5 ton ha-1. No estado do Rio de Janeiro, a área colhida em 2017 foi de aproximadamente 456 ha com uma produção de 6.418 toneladas. A redução da área cultivada, verificada nos últimos anos, pode ser atribuída principalmente a problemas fitossanitários. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi a validação da espécie Passiflora phoenicea Lindl., como porta-enxerto para o maracujazeiro-azedo (Passiflora edulis Sims) de forma a viabilizar o cultivo em áreas com histórico de ocorrência de doenças de solo,como a fusariose, bem como avaliar a influência na qualidade do fruto, visando futuras ações de transferência das tecnologias avaliadas aos produtores da região. O experimento foi instalado em uma estufa com cobertura de filme de polietileno de baixa densidade com espessura de 150 micras, com tela antiafídeos nas laterais, com sistema automatizado de ventilação e nebulização, com o objetivo de reduzir a temperatura quando necessário. A lavoura foi conduzida em espaldeira com espaçamento de 1,25 m entre plantas e 2,00 m entre fileiras. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com 2 tratamentos e 3 repetições, sendo a parcela experimental constituída de 13 plantas. Os tratamentos consistiram no plantio de mudas enxertadas e mudas propagadas por sementes. Os resultados indicam que as plantas selecionadas da espécie Passiflora phoenicea Lindl. foram validadas com sucesso para uso como porta-enxerto do maracujazeiro azedo, os resultados também apontam que a utilização de mudas enxertadas também resultaram um desenvolvimento inicial mais lento nas mudas enxertadas em comparação com as mudas propagadas por sementes. Os resultados indicam que a interação entre porta-enxerto e variedade copa interferiu na qualidade dos frutos, sendo que estes apresentaram maiores valores para o teor de sólidos solúveis totais.

Biografia do Autor

Felipe de Souza Pimentel da Silva, IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana

Graduando do curso Bacharelado em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Instituto Federal
Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana

Hilton Lopes Galvão, IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana

Docente do do Instituto Federal Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana

Ludymilla Medeiros da Rocha Monteiro, IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana

Tecnico do Instituto Federal Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana

Guthyerry Oliveira da Silva, IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana

Discente do curso Técnico em Agropecuária, Instituto Federal Fluminense, Campus Bom Jesus do
Itabapoana

Clinimar Oliveira Amaral, IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana

Tecnico do Instituto Federal Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana

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Publicado

2022-07-06

Como Citar

DE SOUZA PIMENTEL DA SILVA, F. .; LOPES GALVÃO, H. .; MEDEIROS DA ROCHA MONTEIRO, L. .; OLIVEIRA DA SILVA, G. .; OLIVEIRA AMARAL, C. . Validação da espécie passiflora phoenicea lindl. como porta-enxerto para o maracujazeiro-azedo (passiflora edulis sims) no estado do Rio De Janeiro. Mostra do Conhecimento - Campus Bom Jesus do Itabapoana, [S. l.], v. 7, 2022. Disponível em: https://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/mostraconhecimentobji/article/view/1190. Acesso em: 5 maio. 2024.