Qualidade pós colheita do maracujá amarelo no sistema de enxertia

Autores

  • Felipe de Souza Pimentel da Silva IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana
  • Matheus Gualande Ribeiro Boechat IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana
  • Clinimar de Oliveira Amaral IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana
  • Ludymilla Medeiros da Rocha Monteiro IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana
  • José Victor Lepre Francisco IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana
  • Hilton Lopes Galvão IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana

Palavras-chave:

Maracujá amarelo, Enxertia, Cultivo protegido

Resumo

O maracujá é um fruto climatérico e durante sua ontogenia passa por importantes transformações fisiológicas que alteram suas características físico-químicas. Devido a pragas e doenças interferindo na produção e qualidade do maracujá, há programas que promovem o desenvolvimento de novas variedades mais produtivas e com resistência múltipla como uma alternativa para doenças no maracujazeiro, por exemplo o BRS Gigante Amarelo (Passiflora edulis Sims). O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade e qualidade pós-colheita de maracujazeiro BRS Gigante Amarelo nos sistemas de plantio em semente e enxertado (Porta enxerto: Passiflora phoenicea lindl.). O experimento foi instalado em uma estufa com cobertura de filme de polietileno, considerando os tratamentos: Enxertia e Pé-franco, cada tratamento possuiu três blocos e 4 repetições em cada bloco. A unidade experimental foi constituída por um fruto de maracujá. Avaliou-se a produtividade, por meio de análise de peso de frutos, diâmetro e rendimento em polpa. Na qualidade físico-química dos frutos deste maracujazeiro foram observados Sólidos Solúveis Totais - º BRIX, Acidez Total Titulável e pH. Os dados foram analisados por meio de análise de variância. Diante das circunstâncias foi possível verificar que não houve diferença significativa entre os tratamentos para os parâmetros de produtividade e na qualidade físico-química dos frutos avaliados, exceto pela redução do teor de sólidos solúveis no maracujá enxertado, pelo teste F, ao nível de 5 % de probabilidade. Conclui-se que o tratamento por enxertia não diferiu significativamente para o cultivo em semente em termos de qualidade pós colheita de frutos pelos parâmetros avaliados, exceto para o teor de sólidos solúveis, contudo sem diferenciar na relação SST/AT, podendo ser recomendado a sua aplicação ao produtor rural do maracujá BRS Gigante Amarelo em termos de parâmetros de qualidade avaliados.

Biografia do Autor

Felipe de Souza Pimentel da Silva, IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana

Graduando do curso Bacharelado em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Instituto Federal Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana

Matheus Gualande Ribeiro Boechat, IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana

Graduando do curso Bacharelado em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Instituto Federal Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana

Clinimar de Oliveira Amaral, IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana

Técnicos do Instituto Federal Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana

Ludymilla Medeiros da Rocha Monteiro, IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana

Técnicos do Instituto Federal Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana

José Victor Lepre Francisco, IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana

Discente do curso Técnico em Alimentos, Instituto Federal Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana

Hilton Lopes Galvão, IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana

Docente do Instituto Federal Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana

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Publicado

2022-07-06

Como Citar

DE SOUZA PIMENTEL DA SILVA, F. .; GUALANDE RIBEIRO BOECHAT, M. .; DE OLIVEIRA AMARAL, C. .; MEDEIROS DA ROCHA MONTEIRO, L. .; LEPRE FRANCISCO, J. V. .; LOPES GALVÃO, H. . Qualidade pós colheita do maracujá amarelo no sistema de enxertia. Mostra do Conhecimento - Campus Bom Jesus do Itabapoana, [S. l.], v. 7, 2022. Disponível em: https://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/mostraconhecimentobji/article/view/1189. Acesso em: 5 maio. 2024.