Caracterização do ambiente térmico do galpão de creche, da suinocultura do Instituto Federal Fluminense – campus Bom Jesus do Itabapoana

Autores

  • Hortencia Cesar Gonçalves IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana
  • Layne Gaspayme da Silva IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana
  • Silvana Marques Pastore IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana
  • Columbino Teixeira de Oliveira IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana
  • Sebastiana Claudia Correa de Azevedo IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana
  • Will Pereira de Oliveira IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana

Palavras-chave:

Ambiência, Creche, Estresse Térmico, Suinocultura

Resumo

Na suinocultura a fase de creche é considerada a mais estressante, devido aos leitões perderem a proteção da mãe, passarem a conviver em meio coletivo e desconhecido e serem expostos a condições ambientais de alojamento diferentes. Nessa fase os leitões necessitam de temperatura próxima àquela da maternidade, não devendo ser submetidos ao estresse por frio ou por calor. O conhecimento da participação dos elementos climáticos que atuam no galpão de creche é estratégico para ajustar o ambiente térmico às necessidades dos animais. Assim, objetivou-se avaliar a temperatura, a umidade relativa do ar (UR) e o índice de conforto térmico ITU (Índice Temperatura e Umidade) do galpão de creche, da suinocultura do Instituto Federal Fluminense – campus Bom Jesus do Itabapoana, para a caracterização do ambiente térmico. O período experimental foi de 01 de junho a 30 de agosto de 2019 (inverno). Os dados climáticos foram registrados diariamente às 00h; 06h; 12h e 18h por meio de termohigrômetro datalogger. As de médias de temperatura (22,2; 20,4; 25,0; 24,9 °C) e UR (76,7; 79,2; 70,2; 71,1 %) registradas no período, para os respectivos horários, representam conforto térmico aos leitões, exceto para o horário de 06h, que representa estresse por frio. Similarmente, as médias de ITU (70,1; 67,8; 73,4; 73,4) são considerados ideais para leitões na fase de creche, exceto às 06h, que ficou abaixo do valor crítico para esses animais, caracterizando o ambiente térmico como de estresse por frio. Dessa forma, o galpão não atende em plenitude as exigências térmicas para leitões na fase de creche, por apresentar temperaturas e ITU inadequados ao conforto térmico em pelo menos um momento do dia nos meses de inverno. Torna-se necessário lançar mão de mecanismos que melhorem o ambiente térmico do galpão, para garantir o conforto térmico desses animais.

Biografia do Autor

Hortencia Cesar Gonçalves, IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana

Mestranda em Zootecnia, Universidade Federal do Espírito Santo

Layne Gaspayme da Silva, IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana

Técnica em Agropecuária

Silvana Marques Pastore, IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana

Doutora em Zootecnia

Columbino Teixeira de Oliveira, IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana

Zootecnista do Instituto Federal Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana

Sebastiana Claudia Correa de Azevedo, IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana

Docentes do Instituto Federal Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana.

Will Pereira de Oliveira, IFF - Campus Bom Jesus do Itabapoana

Docentes do Instituto Federal Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana

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Publicado

2022-07-06

Como Citar

CESAR GONÇALVES, H. .; GASPAYME DA SILVA, L. .; MARQUES PASTORE, S. .; TEIXEIRA DE OLIVEIRA, C. .; CLAUDIA CORREA DE AZEVEDO, S. .; PEREIRA DE OLIVEIRA, W. . Caracterização do ambiente térmico do galpão de creche, da suinocultura do Instituto Federal Fluminense – campus Bom Jesus do Itabapoana . Mostra do Conhecimento - Campus Bom Jesus do Itabapoana, [S. l.], v. 7, 2022. Disponível em: https://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/mostraconhecimentobji/article/view/1154. Acesso em: 5 maio. 2024.