https://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/issue/feedSeminário Virtual da Mulher2021-09-22T09:19:52-03:00Open Journal Systems<p>O Seminário Virtual da Mulher visa potencializar a articulação e a realização de estudos e debates sobre gênero, promovendo a igualdade de direitos, responsabilidades e oportunidades, visando à garantia da participação efetiva das mulheres e dos movimentos LGBTQI+ no campo das ciências e na carreira acadêmica.</p>https://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/61Relações de gênero na Educação Física Escolar2021-09-20T15:48:27-03:00Letícia Silva Soaresleticiassoares@yahoo.com.brYverson Felismindo Limaemailanais217@gmail.comÉrica Pereira Netoemailanais253@gmail.com<p>O conceito de gênero faz referência às construções sociais de identidade, que estabelecem o que pode ser considerado feminino e masculino em determinada sociedade. O objetivo deste trabalho foi investigar a percepção do professor de Educação Física sobre a interação de meninos e meninas durante suas aulas, refletindo nas questões de gênero. O estudo foi do tipo combinado descritivo/exploratório, no qual participaram onze professores/as de Educação Física de três escolas Estaduais do Município de Campos dos Goytacazes/RJ. Os resultados demonstram que as questões de gênero não são consensuais entre os/as professores/as. Eles/as apontam desvantagens das meninas em relação aos meninos durante as aulas e os motivos mais assíduos apontados pelos/pelas professores/as são: maior força física deles e diferença de habilidade entre eles/elas, atribuindo características aos meninos e meninas através de estereótipos de gênero. Foi possível inferir que separar os/as alunos/as por sexo durante as aulas de Educação Física é tão prejudicial quanto deixar de debater questões relacionadas ao gênero. Assim como, somente juntar meninas e meninos não é suficiente para combater as desigualdades de gênero. Destacamos que, novos estudos sobre o tema são necessários, bem como, formação inicial e continuada de professores/as de Educação Física que contemplem este assunto, já que as aulas de Educação física se mostram um espaço privilegiado para isso.</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulherhttps://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/193Representações do feminino na Princesa do Sertão no jornal O Janota (1904) em Caxias/MA2021-09-21T17:17:36-03:00Marta Gleiciane Rodrigues Pinheiromartha.gleiciane123@gmail.comJoão Vitor Ramos da Silvaemailanais659@gmail.comJakson Santos Ribeiroemailanais662@gmail.com<p>Esse artigo objetiva articular uma análise dos discursos sob o feminino presentes no Jornal O Janota, que circulava em Caxias, no Estado do Maranhão, Brasil, durante a Primeira República. Desse modo, analisaremos, os discursos presentes no jornal, fonte de nossas reflexões. O uso desse periódico se dar, devido identificarmos, que o mesmo divulgava discursos normativos do ser “mulher” em casa, e principalmente, no casamento, na tentativa de homogeneizar o papel das mulheres, impondo seus limites de atuação, seja no meio social ou em casa. Assim, produzindo subjetividades através dos discursos propagados em suas páginas. Um fato importante para mencionarmos, acerca deste periódico é a direção deste, que era por sua vez escrito, dirigido e editado por homens que representavam as mulheres não como um reflexo da realidade, mas como uma representação incutida no imaginário social, reforçando estereótipos e preconceitos para com o gênero feminino. Para isso, tem-se o aporte teórico de autores como Joan Scott (1990) e Pierre Bourdieu (2002), que discutem as questões de gênero e a representação do feminino.</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulherhttps://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/77Os desafios do NUGEDIS IFF Cambuci e Movimento Mulher durante o período de pandemia da Covid-192021-09-20T19:00:44-03:00Manuela Batista Nogueiramanuela.b.nogueira@iff.edu.brLivia Defanteemailanais281@gmail.comLunna Tudescoemailanais282@gmail.com<p>Os projetos de pesquisa e extensão Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual do IFF Cambuci (NUGEDIS Cambuci) e Movimento Mulher, ocorrem de forma presencial e contínua, no campus mencionado, desde o ano de 2016. Nossas ações propõem refletir, debater e promover ações concretas e continuadas sobre as opressões de gênero, identidade e diversidade sexual a partir da Estética e da metodologia do Teatro do Oprimido, de Augusto Boal. Desde março, em decorrência do isolamento decretado em nosso país, temos realizado encontros virtuais com os bolsistas e voluntários dos projetos. Nesse sentido, foi preciso pensar em novas estratégias, rever o planejamento anual de nossas ações, bem como, estudar novas formas de atuar em nossa comunidade escolar e externa.O presente resumo propõe levantar os desafios diante dessa nova realidade de isolamento social, visto que a metodologia do Teatro do Oprimido (T.O) se utiliza principalmente dos corpos e suas relações sociais e estéticas com a imagem, a palavra e som para debater as opressões. O T.O é também ação coletiva e solidária, em que o diálogo e a troca viva e presente de corpos, acende a possibilidade de transformações sociais; contudo, como trazer para o meio virtual essas questões tão importantes? Pretendemos ainda, apresentar as estratégias de ação criadas em conjunto com os bolsistas dos projetos, informando como estão sendo implementadas e os resultados parciais alcançados até momento.</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulherhttps://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/31“Uma mulher ideal” para tempos republicanos2021-09-20T10:12:57-03:00Ana Carolina da Conceição Silvaanakarolcx2@gmail.comJakson Santos Ribeiroemailanais122@gmail.com<p>O presente trabalho tem como objetivo analisar as representações discursivas apresentadas pela imprensa caxiense durante a Primeira República sobre o ideal feminino para cidade de Caxias, Maranhão, principalmente durante a experiência de vivência do regime republicano, no final do século XIX e início do século XX, especificamente nos anos de 1890-1930. Para fundamentar as questões desse estudo, fez-se necessário estudos de teóricos acerca da História Cultural, para compreensão da dinâmica cultural e social do contexto. Para o desenvolvimento da pesquisa, utilizou-se a análise de documentos, no caso os jornais que circularam durante o período republicano. Sendo assim, as etapas deu-se a priori em uma pesquisa para chegar em um possível objeto de estudo, utilizando-se de pesquisas em fontes hemerográficas da época, leituras em teses, dissertações, artigos que também são facilmente encontrados e disponíveis em acervo digital. É válido ressaltar que a pesquisa tem seus resultados parciais, pois, a mesma ainda se encontra em andamento, buscando jornais que irão da base para o trabalho.</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulherhttps://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/218Produção cientifica feminina em tempos de isolamento social2021-09-22T09:04:13-03:00Talita Ferreira Gonçalves Sanchestaliitafgs@gmail.comGreici Hellen Gonzaga da Silvaemailanais726@gmail.comStéfany Silva Rodriguesemailanais727@gmail.comWanessa Souza Torresemailanais728@gmail.com<p>O presente trabalho tem como finalidade analisar através de notícias quais as influências da pandemia do COVID-19 na produção científica feminina e como esse novo cenário impactou a vida pessoal e acadêmica das mulheres. Para alcançar esse objetivo, o método utilizado foi realizar uma pesquisa de dados e notícias no buscador “Google”, assim verificando a produção científica feminina em tempos de isolamento tomando como pressuposto aspectos preponderantes tais como raça, classe e gênero. Somado a isso, foi feito uma busca por artigos que abrangessem o tema, para fundamentar as informações encontradas. Seguidamente, os resultados da busca revelaram um aprofundamento das opressões pré-existentes por meio da constatação da queda vigorosa de produção científica feminina em comparação a masculina por consequência da atribuição de jornadas duplas ou triplas presentes na vida das mulheres e que acabam impactando em suas carreiras no meio científico. Questões como essas, poderiam ser resolvidas através da superação do sistema político vigente para um novo que não se privilegiasse com tais opressões vivenciadas pelas trabalhadoras da ciência.</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulherhttps://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/217Tecnologias de enfrentamento a violência contra mulher em tempos de pandemia2021-09-22T09:00:26-03:00Taiza Ramos de Souza Costa Ferreirataiza.as@gmail.com<p>Este estudo trata-se de um relato de experiência iniciado a partir de algumas experiências de interação tecnológica durante a pandemia de covid-19. Como objetivos o estudo se propôs em conhecer as tecnologias e estratégias de enfrentamento a violência contra a mulher durante a pandemia, identificar as propostas dos aplicativos e intervenções online voltadas para o enfrentamento da violência contra a mulher e identificar ações governamentais que usam recursos tecnológicos para atender mulheres vítimas de violência. Identificamos a ampliação dos recursos tecnológicos que oportunizam mulheres a realizar denúncias de violências perpetradas por parceiros íntimos em período de isolamento social. Os aplicativos dos coletivos feministas e de organizações sociais de enfrentamento a violência no que tange a informação sobre os serviços da rede de proteção, bem como na oferta de canais de denúncias da violência doméstica para além do disque 180 e favorecendo o acesso de mulheres vítimas aos profissionais de psicologia e direito que ofertam atendimentos remotos gratuitos, bem como atendimentos presenciais no território da mulher. Concluímos que essas ferramentas tiveram papel importante e maior capilaridade entre os coletivos da sociedade civil organizada e representam modelos para que as ações governamentais de combate a violência se adequem aos avanços tecnológicos, reconheçam as possibilidades de sociabilidade digital das mulheres, afirmando ainda seu compromisso no enfrentamento a violência de gênero que se manifesta nas ambiências de sociabilidade digital</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulherhttps://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/197Aquilombar2021-09-21T17:40:39-03:00Paula Vitória Moreti Soarespaulamoreti@outlook.com<p>Desde Aqualtune, mulheres negras têm lutado por sua liberdade e direito ao acesso à terra. O legado de mulheres libertárias como Dandara dos Palmares e Tereza de Benguela evidenciam que ainda na contemporaneidade a luta se faz presente para aqueles que foram invisibilizados no processo "civilizatório" da modernidade. O conflito no campo brasileiro revela uma estrutura agrária que o Estado não se propõe a debater, e mesmo quando concede direitos, barreiras parecem se erguer na efetivação. Em 2003 a partir do decreto 4.8871 regulamenta-se o procedimento de acesso à terra às comunidades quilombolas. Mesmo com os avanços transportado pelo decreto, a morosidade do Estado em efetivar o direito passam a ficar evidentes, em contrapartida os conflitos passam a ficar cada vez mais acirrado. O presente ensaio busca adentrar ao campo geográfico a temática do conflito pela narrativa das mulheres quilombola. Evidenciando o que foi silenciado á mais de 500 anos, buscando assim cartografar os conflitos no território brasileiro de 2003-2018, no qual passa-se a emergir e salientar os corpos quilombolas como sujeitos de direitos,e assim evidenciar quais atores hegemônicos essas mulheres têm feito resistência. Para a realização da pesquisa os levantamentos de dados foram realizados através dos históricos da CPT que reúnem todos os conflitos por água e terra, nesta nos interessou salientar quais atores hegemônicos aparecem nos conflitos. Os resultados obtidos evidenciam como o Estado, fazendeiros e empresas têm mantido o esforço para continuação de uma Brasil de 500 anos atrás, perpetuando assim a colonização pela colonialidade.</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulherhttps://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/113Dona Souza2021-09-21T09:54:39-03:00Maria Luiza Souzaemailanais471@gmail.comMarcia Aparecida Souzaprofmarciasouza2016@gmail.comHenrique Cunha Junioremailanais473@gmail.comLucas Capita Quartoemailanais474@gmail.comLígia Christine Pereira Martinsemailanais475@gmail.comCléber Andrade da Silvaemailanais476@gmail.com<p>Os conhecimentos botânicos de matriz africana foram importantes no passado brasileiro e estão sendo perdidos na atualidade com o desparecimento dos quintais, das parteiras, rezadeiras e botânicas herdeiras da tradição cultural africana. O conhecimento pela experiência é um patrimônio cultural reconhecido pelos organismos internacionais de cultura, UNESCO e Organização internacional da Saúde. Nessa pesquisa estudamos o acervo de conhecimento sobre botânica de Dona Luiza Souza, sendo ela considerada guardiã da cultura, destacando seu papel social enquanto mulher negra de referência na cidade de Natividade e região. A base teórica da pesquisa é construída em torno do conceito de conhecimento de mátria africana, patrimônio cultural, conhecimento da experiência e transmissão cultural. A metodologia da pesquisa é de pesquisa participante Afrodescendente e história oral. Os resultados são parte do acervo das plantas contidas no quintal da Senhora Souza e os usos e destinos dos produtos cultivados, bem como a aferição na sociedade da utilidade dos conhecimentos e do respeito social a ela oferecido.</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulherhttps://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/110Política do cancelamento e lugar de fala2021-09-21T09:46:22-03:00Maria Hellem Sampaiomariahellem9@gmail.comBrenda Silva Santosemailanais466@gmail.comGeorgia da Conceição Reisemailanais467@gmail.com<p>O presente trabalho convida os leitores a uma breve reflexão a cerca da atualmente conhecida “política do cancelamento”, ação realizada nas mídias sociais que pretendem punir pessoas por atitudes consideradas erradas. Utilizando o conceito de lugar de fala trazemos a discussão da má utilização do termo, visto que o mesmo já foi ferramenta para a referida ação. A partir de análises de caso descrevemos alguns relatos de indivíduos que passaram por situações ruins decorrentes da nova política. Na tentativa de humanizar todas relações possíveis, demonstramos que ações radicais comumente tornam-se perigosas e agressivas, e como conceitos de grande relevância teórica podem se perder em meio ao simplismo das redes sociais. Explicamos em diferentes pontos não intenção de humanizar e relativar pessoas e não de compactuar com violências verbais, racismo, machismo e outras muitas formas de opressão. Pretendemos enriquecer o debate a não julgar ações que podem ser consideradas errôneas por alguns.</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulherhttps://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/109Professoras Negras de bairros negros de Natividade–RJ2021-09-21T09:36:03-03:00Márcia Aparecida Souzaprofmarciasouza2016@gmail.comHenrique Cunha Junioremailanais453@gmail.comLigia Christine P. Martinsemailanais455@gmail.comCléber Andrade da Silvaemailanais458@gmail.comLucas Capita Quartoemailanais461@gmail.com<p>Forma urbana é um conceito que implica em considerar as particularidades dos grupos sociais na construção material e imaterial da cidade. A forma urbana negra no pós - abolição é o tema central da pesquisa voltada para como as pessoas se instalam no meio urbano e como consideram a sua inserção. Estamos também trabalhando com o conceito de bairros negros que integra as formas urbanas da população negra realizadas no século XX. A educação e os educadores fazem parte das formas de percepção das relações sociais e da construção da forma urbana. Para esse estudo consideramos as visões das educadoras negras, professoras dos bairros negros de Natividade. Utilizando a historia oral examinamos as visões dessas professoras sobre a constituição desses bairros e sobre a relação da sociedade local com os bairros e com a população negra. A cidade de Natividade apresenta seis bairros de maioria da população negra e nesses existem professoras negras que expressam o seu entendimento sobre a constituição dessas áreas urbanas. São as expressões de mulheres negras em posições socialmente privilegiadas e versando sobre os modos de vida urbano de uma parcela da população.</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulherhttps://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/76Precarização do trabalho de enfermagem e sua relação com o gênero feminino2021-09-20T18:51:12-03:00Luciana Valadão Vasconcelos Alveslucianavvalves@hotmail.comRejane Eleuterio Ferreiraemailanais279@gmail.comMagda Guimarães de Araujo Fariaemailanais280@gmail.com<p>O objetivo geral deste estudo é investigar a precarização do trabalho de enfermagem e sua relação com o gênero feminino. Realizou-se uma revisão bibliográfica na base de dados científica SciELO, utilizando os descritores enfermagem e trabalho feminino. Encontrou-se 224 publicações, porém apenas 14 eram de interesse ao objeto de estudo. Para análise, houve leitura crítica dos textos, observando o referencial teórico e os resultados por eles obtidos. Constatou-se que a enfermagem, predominantemente exercida por mulheres, vivencia a precarização através de multiempregos e jornadas elevadas, o que é somado ao trabalho doméstico. Porém, a invisibilidade desta atividade, atribuída em grande parte às mulheres, reflete em sobrecarga para essas trabalhadoras. Além disso, a categoria possui remuneração baixa, a qual pode estar atrelado as desigualdades salariais entre homens e mulheres. O cuidado, essência da enfermagem, é relacionado com o feminino, a caridade e o senso comum, dificultando o reconhecimento social da categoria. Conclui-se que é necessário intensificar discussões, políticas públicas e legislações de valorização e proteção do trabalho feminino.</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulherhttps://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/75Educação socioemocional para o empoderamento de alunas adolescentes do curso técnico de Informática do IFRO Campus Porto Velho/RO2021-09-20T18:44:23-03:00Lívia Catarina Matoso dos Santos Telleslivia.santos@ifro.edu.brJoão Guilherme Rodrigues Mendonçaemailanais278@gmail.com<p>Este artigo expõe sobre a educação socioemocional como ferramenta de empoderamento feminino para áreas de formação em tecnologias, como é o caso do curso técnico em Informática integrado ao Ensino Médio ofertado no IFRO (Instituto Federal de Rondônia). Foram analisados os relatos de duas alunas deste curso, uma cursando o primeiro ano e a outra o terceiro ano, ambas adolescentes. As alunas expuseram suas opiniões e vivências sobre a necessidade de as meninas serem mais empoderadas em uma área que (ainda) é predominantemente masculina. Para amparar o debate, são significativas as contribuições de Becker (2004), Freire e Shor (1986), Baquero (2012) e Schneider (2009). O objetivo se delineia para compreender como possibilitar meios para tornar as alunas mais confiantes e empoderadas neste universo, sendo elas atendidas no Serviço de Orientação Educacional, utilizando-se princípios metodológicos da educação socioemocional baseados no Programa de Educação Emocional do IFRO. Os resultados indicam que é necessário um maior acolhimento das meninas pois existe sim preconceito contra as meninas/mulheres, subsistindo em dúvidas sobre suas capacidades cognitivas, simplesmente pelo fato de serem mulheres. Consideramos que é preciso incluir no currículo do curso de Informática temáticas como a história das mulheres que ajudaram a desenvolver esta área de conhecimento.</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulherhttps://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/46Violência e Patriarcado2021-09-20T11:55:40-03:00Joyce Costa Macieljdcmaciel24@gmail.comJakson Santos Ribeiroemailanais161@gmail.com<p>O presente trabalho é resultado do desdobramento de uma pesquisa que visa analisar como o discurso patriarcal potencializa a violência de gênero contra a mulher. A pesquisa, tem como espaço o município de Caxias – MA. Inicialmente, objetivou-se identificar a bibliografia que prestará suporte para o estudo proposto. Foi fundamental compreender sobre a História das Mulheres e como o conceito de gênero transformou os estudos deste campo bem como das discussões acerca da violência e patriarcado. Pretende-se utilizar como procedimento metodológico a análise de Boletins de Ocorrência como documentos primordiais para o seguimento deste estudo. A preeminência do objeto desta pesquisa de cunho qualitativa, surgiu da necessidade de apreender como ocorre a violência contra a mulher no já mencionado município como também quais os comportamentos masculinos sobre seus discursos, da mesma forma sobre as consequências deles. Entende-se necessário advertir que a pesquisa tem seus resultados inconclusivos, em virtude de a mesma ainda se encontra em desenvolvimento.</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulherhttps://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/41Artesanato como trabalho feminino2021-09-20T11:33:44-03:00Glauber Soares Juniorglaubersoares196@hotmail.comAngelita Alves de Carvalhoemailanais147@gmail.com<p>Neste trabalho tem-se como objetivo analisar o trabalho feminino com artesanato têxtil, usando como contexto específico o caso da cidade de Resende Costa, um pequeno município localizado no interior de Minas Gerais. Para tal, inicialmente, fez-se uma varredura teórica acerca da temática da discussão. Sequencialmente, foi realizado um estudo de campo na cidade supracitada, em que houve entrevistas no método focalizado com 10 artesãs locais com idades entre 40 e 65 anos, e conversas informais com pessoas ligadas à agenda pública da cidade – o antigo secretário da ‘Secretaria Municipal de Turismo, Artesanato e Cultura’ e sua assistente – podendo configurar a abordagem do trabalho enquanto qualitativa. No que diz respeito aos resultados, destaca-se que a tecelagem artesanal é uma das principais atividades econômicas da cidade, sendo um atrativo turístico da região, e que em suma, ainda é uma prática desenvolvida principalmente pelas mulheres. Nesse aspecto, as artesãs geralmente trabalham em seus próprios domicílios, possuindo por consequência uma dupla jornada de trabalho. Para além do trabalho remunerado, são elas quem mantém os afazeres domésticos. Mesmo com uma carga de trabalho elevada, as artesãs não vêm valorização, tanto do seu trabalho artesanal, quanto do doméstico.</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulherhttps://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/40Mulheres e educação em debate2021-09-20T11:29:22-03:00Gabrielle Carla Mondego Pacheco Pintogabimondego09@gmail.com<p>Este trabalho propõe uma breve apresentação dos movimentos de ruptura e permanência na história da educação das mulheres no Brasil, considerando, inicialmente, os projetos de civilização da nação republicana (início do século XX) e ainda a finalidade de uma educação para mulheres em uma perspectiva pósestruturalista, cotejando as diferenças nos aspectos que definem seus objetivos e condições, as quais estabelecem relação direta com o tempo presente e a segmentação até então vigente no cerne educacional. Para este estudo elegemos a metodologia de análise de fontes históricas, bem como o cruzamento de fontes, pois operam de modo a permitir a observação dos tópicos tencionados no decorrer da pesquisa, evitando o anacronismo e a tomada de um monumento. Ademais, este trabalho busca inserir-se nos estudos que privilegiam a história das mulheres no Brasil e na historiografia da educação para mulheres, especialmente neste momento de emergências e incertezas, quando mulheres educam-se, mais uma vez, para educar.</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulherhttps://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/38Trabalho, afetos e resistências2021-09-20T11:14:01-03:00Fabiano Eloy Atílio Batistabfabiano_jfmg@hotmail.comClarissa Alves de Novaesemailanais136@gmail.comGlauber Soares Junioremailanais137@gmail.com<p>O presente trabalho tem como objeto de estudo os saberes das costureiras que residem na cidade de Viçosa – MG e que reformam e customizam peças do vestuário. Considerou-se a construção de seus saberes e o desenvolvimento do trabalho das costureiras com as novas tecnologias. Os pesquisados foram constituídos por duas costureiras que trabalham em ateliês de costura no centro de Viçosa, inseridas no comércio informal, chefes de família, mãe e que aprenderam seu ofício por intermédio de um membro de sua família. Entende-se neste estudo que há uma transmissão de saberes, geralmente entre mulheres da mesma família, para que ela possa realizar costuras no âmbito doméstico e também para exercer uma profissão, podendo obter uma renda através deste trabalho. Com o término do presente trabalho, foi possível perceber que, dentro do ambiente estudado, o ofício é tido como de suma importância para as entrevistadas no que tange aos aspectos relativos a memórias, renda, sociabilidade e afins.</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulherhttps://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/35Por uma práxis feminina2021-09-20T10:57:05-03:00Élida Santos Ribeiroelidasribeiro@gmail.comBrenda Iolanda Silva do Nascimentoemailanais129@gmail.comAriela Cardoso da Silvaemailanais130@gmail.comFernanda Antunes Gomes da Costaemailanais131@gmail.com<p>O presente texto é um relato de práticas de um grupo de orientação e trabalho de uma Universidade pública situada na cidade de Macaé. Refletem-se, aqui, os encontros semanais desse grupo majoritariamente feminino de pesquisadoras – contando com quatro mestrandas, um mestrando e uma orientadora – em trabalho remoto devido ao contexto pandêmico. Objetivamos, com este relato, salientar a importância de práticas acadêmicas que proporcionem debates horizontais e socialmente críticos, que incorporem subjetividades e afetações dos sujeitos envolvidos, assim como contribuir no fomento das mesmas, na direção de uma educação como prática da liberdade. Foi possível, ao longo do texto, relacionar a escolha das autoras e dos autores estudados pelo grupo – e o formato dialógico e participativo dos encontros – com uma práxis potencialmente emancipatória, aberta às insurgências da realidade. Assim, abrem-se brechas e caminhos para as necessárias aproximações da pesquisa com a prática pedagógica, na direção da produção de uma ciência outra.</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulherhttps://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/34O (Des)Interesse das Gurias pela Ciência em uma Escola Pública de Canoas/RS2021-09-20T10:37:27-03:00Cassiane Plack da Silvaemailanais123@gmail.comJaqueline Terezinha Martins Corrêa Rodriguesjaqueline.rodrigues@canoas.ifrs.edu.brCarina Loureiro Andradeemailanais124@gmail.comMariana Lima Duroemailanais125@gmail.comSimone Maffini Cerezeremailanais126@gmail.com<p>Com o objetivo de compreender como as meninas (“gurias” aqui no Rio Grande do Sul) do ensino básico entendem a ciência e o papel das mulheres nas ciências exatas, engenharia e informática, o projeto Gurias fazendo ciência realizou, em suas etapas iniciais, um levantamento junto a uma escola estadual localizada em um bairro da periferia de Canoas/RS. Este levantamento foi realizado através de um questionário que foi aplicado nos meses de junho e julho de 2019 para os estudantes de todos os gêneros do 9º ano do ensino fundamental e dos três anos do ensino médio, nos turnos da manhã e noite. Os resultados foram obtidos a partir de uma análise e pode-se destacar que a maioria dos estudantes participantes têm a imagem de um homem branco, de óculos e jaleco, como cientista. Com isso, conclui-se que a imagem do cientista precisa ser reconstruída, a pesquisa científica e suas possibilidades, que vão além dos temas discutidos nas disciplinas escolares, precisam ser abordadas com mais frequência para que este estigma social seja rompido.</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulherhttps://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/33Entre a casa e a escola2021-09-20T10:26:44-03:00Carol Alice Petroski Lazarimpetroski.carol@hotmail.com<p>Este trabalho refere-se aos desafios que permeiam a vida de mulheres-professoras com dupla jornada de trabalho, que conciliam as responsabilidades domésticas e docentes diariamente. Objetivou-se compreender os impactos da sobrecarga de trabalho na qualidade de vida das mulheres que atuam no magistério. A pesquisa justifica-se pela necessidade de enfatizar as questões referentes à atuação feminina no ambiente educacional, tendo como bases teóricas os estudos de Barbosa e Leal (2013), Costa (2018), Neves e Seligmann-Silva, (2006) e Zibetti e Pereira (2010). Através da revisão bibliográfica de estudos já realizados sobre o tema, foi possível analisar questões importantes acerca da problemática abordada, discutindo brevemente as considerações das autoras. Os resultados obtidos indicam que as condições de vida e trabalho docente sobrecarregam as mulheres, contribuindo para o adoecimento das mesmas. Portanto, é preciso olhar com mais atenção para a realidade que as mulheres-professoras estão inseridas, buscando alternativas que melhorem a qualidade de vida e de trabalho dessas profissionais.</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulherhttps://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/32Rachel Maia e as retóricas de representatividade e inserção no mundo do trabalho2021-09-20T10:23:31-03:00Carine Lima dos Passoscarinepassos@gmail.com<p>Este trabalho apresenta resultados iniciais oriundos de análise das informações <br>publicizadas sobre a trajetória da CEO Rachel Maia atreladas aos dados<br>secundários disponíveis em pesquisas científicas e material jornalístico, juntamente <br>com bibliografia específica que trata das retóricas presentes no novo capitalismo que <br>imprime uma dinâmica meritocrática à ascensão de carreira no mundo do trabalho e <br>às interseções com as questões relacionadas à diversidade e representatividade de <br>mulheres negras.</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulherhttps://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/106Signo em disputa2021-09-21T09:28:36-03:00Marcelly Maria Souza da Cruzmarcellycruz84@gmail.comDaniel José Gonçalvesemailanais450@gmail.comDaniel José Gonçalvesemailanais450@gmail.com<p>O presente trabalho tem por objetivo promover uma reflexão sobre as representações da mulher a partir de um recorte da produção poética de Língua Portuguesa dos séculos XX e XXI. O trabalho aborda estratégias de leitura de poesia, demonstrando como a relação entre forma e conteúdo dos poemas participam do imaginário construído do ser mulher. A partir de poemas que tematizam o universo do feminino em suas variadas representações, destaca-se a literatura como importante instrumento de reflexão, desconstrução de pressupostos patriarcais, mobilização e resistência. Ao oferecer um panorama da representação do feminino e trazer à tona a discussão em torno das concepções implicadas no signo “mulher”, espera-se demonstrar que tal signo é polissêmico, não podendo ser resumido em estereótipos que o diminuem e controlam. Para Antonio Candido, “a literatura confirma e nega, propõe e denuncia, apoia e combate, fornece a possibilidade de vivermos dialeticamente com os problemas” (2004, p. 175). Tal possibilidade dialética consiste na abertura para identificar, compreender e vencer dificuldades e injustiças, práticas próprias de uma educação em e para os Direitos Humanos.</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulherhttps://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/59Da Mulher em Movimento2021-09-20T15:10:45-03:00Lays Gabrielle Neves Morenolaysnevesmoreno@gmail.com<p>Esta pesquisa a ser desenvolvida em um doutorado encontra bases no Poetry Slam: campeonatos de poesia falada, originados em Chicago, nos Estados Unidos, no final da década de 80 e posteriormente difundidos por outras partes do mundo. O movimento chega ao Brasil em 2008, em São Paulo, pelas cordas vocais de uma mulher: Roberta Estrela D’Alva. Nessas batalhas poéticas e performáticas, os slammers inauguram um espaço entre a escrita, a oralidade e o imagético, deslocando fronteiras entre centro e periferia, público e privado; ampliando a própria noção de campo literário e poesia contemporânea, que se tece aqui na trama das relações humanas, seus corpos e intersubjetividades e na relação da construção de sentidos e saberes com seus espaços de produção e circulação. Nesse primeiro momento da investigação, me interesso por mapear, de maneira genérica e apreciativa durante essa fala, numa espécie de cartografia afetiva, algumas vozes da poesia slam brasileira em cena desde Sobral, no interior do Ceará, passando por Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Observando suas principais características de expressão enquanto escritores e poetes, e enquanto integrantes de diferentes coletivos que narram corpos outrora silenciados.</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulherhttps://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/73Oficina de pintura2021-09-20T18:33:52-03:00Stephani Corrêa Ferreirastephanicfferreira@gmail.comJonas Defante Terrajterra@iff.edu.br<p>A instituição escola nasceu a partir de uma perspectiva normatizadora no que diz respeito a norma social que foi produzida alicerçada ao conceito normativo de sexualidade. O ambiente normativo presente no âmbito escolar não dá lugar a discentes que fogem dessa lógica heteronormativa uma vez que, o rompimento de determinada norma social propende a ultrapassar os limites de compreensão que foram impostos pela ‘norma’. A proposta o projeto artístico-pedagógico “Oficina de pintura: diversidade no olhar” parte desta narrativa e tem como objetivo proporcionar aos participantes a experiência de criação e produção artística de ilustrações, perpassando o campo estético da arte e atravessando o campo social, sensibilizando os participantes para arte e evidenciando questões inerentes à cidadania e coletividade referentes a abordagem de conceitos sobre gênero e diversidade.</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulherhttps://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/60A outra face do empreendedorismo feminino2021-09-20T15:17:04-03:00Lessiany Andrade Guimarães Azevedolessianygeo@gmail.com<p>A entrada da mulher no mercado de trabalho é recente no tempo histórico, sendo resultado de diversos movimentos de luta pelo direito das mulheres. No entanto, a desigualdade de gênero no mercado de trabalho ainda é presente e as mulheres enfrentam diversos desafios. Essas barreiras fazem com que diversas mulheres optem pelo caminho do empreendedorismo, que é apresentado como uma forma de independência e ascensão social. O presente trabalho tem como objetivo abordar o empreendedorismo feminino no Brasil a partir da precarização do trabalho e desemprego, caracterizando o empreendedorismo por necessidade. Foram analisados dados sobre o cenário empreendedor para mulheres em escala nacional assim como dados relacionados ao mercado de trabalho de forma geral. Ao final foi possível observar que o empreendedorismo é uma possibilidade de autonomia e empoderamento feminino frente as condições apresentadas na conjuntura atual, no entanto ele ainda reflete diversas desigualdades para esse grupo social.</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulherhttps://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/45Quem traz no corpo essa marca possui a estranha manina de ter fé na vida2021-09-20T11:47:49-03:00Josélia Rita Silvajoselia.silva@iff.edu.brRafael Soares Sallesemailanais155@gmail.comMaria Alice Gonçalves dos Santos Alvesemailanais154@gmail.comSamuel Filipe Faria de Souzaemailanais157@gmail.com<p>Esse trabalho teve como objetivo analisar relatos de mulheres empreendedoras da cidade de Itaperuna-RJ, compreendendo assim suas características e desafios. Justifica-se pelo crescente número de mulheres empreendendo no Brasil, seja socialmente, empresarialmente ou internamente às organizações, o que torna necessária e oportuna a compreensão dos desafios, oportunidades e perspectivas do empreender na visão delas próprias. Para a consecução de tais objetivos, utilizou-se do relato de vida, baseado na trajetória pessoal e empreendedora de tais mulheres. Os resultados apontam características comuns entre mulheres (curiosas, criativas, sonhadoras, persistentes, estudiosas, organizadas líderes, dedicadas, voluntariosas) independentemente do tipo de empreendedorismo e atividade que desenvolvem. Também aponta para existência de preconceito ao empreender feminino, mas, aponta que, na visão das empreendedoras, não é o preconceito de gênero o maior desafio a ser vencido, e sim as imposições intrínsecas do empreendimento.</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulherhttps://anais.eventos.iff.edu.br/index.php/svmulher/article/view/43Rainha das Rosas de Barbacena2021-09-20T11:42:20-03:00Glauber Soares Juniorglaubersoares196@hotmail.comFabiano Eloy Atílio Batistaemailanais153@gmail.com<p>Este trabalho teve como intuito investigar e analisar se concursos de beleza de festividades tradicionais são percebidos como uma tradição cultural feminina. Para tal, foi utilizado como contexto específico o caso do tradicional concurso ‘Rainha das Rosas’, que vem sendo realizado há mais de 50 anos na cidade de Barbacena, interior de Minas Gerais, sendo este um subevento da festividade ‘Festa das Rosas e Flores’. A pesquisa de caráter descritivo-exploratória foi desenvolvida inicialmente através de referências bibliográficas. Em um segundo momento, foi realizado um estudo de campo sobre o concurso supracitado em que foram concebidas entrevistas focalizadas com mulheres que já participaram do mesmo. Enquanto resultados, destaca-se que, para as ex-participantes, a participação no concurso possui outros valores que sobrepõe à questão da beleza. As mulheres participam do concurso geralmente quando adolescentes. Evidencia-se que para essas adolescentes, o concurso era tido como uma experiência de sociabilidade que possuía significações simbólicas.</p>2021-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Seminário Virtual da Mulher